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O vídeo é montado com cenas que pressupõem um dispositivo inteligente que cai nos mares do Rio e tenta inferir dados sobre a cidade. No início, ele se relaciona com formas, recortes de paisagem, de forma relacional, mas desorganizada aos olhos de quem conhece a paisagem registrada. A desconstrução proposta, de qualquer forma, estimula um olhar outro para o Rio de Janeiro, para além dos clichês de cidade paradisíaca fixados no imaginário coletivo. Em seguida, ele se fixa na região específica da Praça Mauá, e identifica dados a respeito de certos lugares filmados: o Porto Maravilha, a poluição nas águas, a ponte Rio-Niterói, o Museu do Amanhã e outros, que revelam uma região que serve como leitura relâmpago de questões políticas, econômicas, sociais e ambientais.

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trabalho comissionado para o VISUALISMO
curadoria Lucas Bambozzi
conselho curatorial Batman Zavareze, Henrique Roscoe e Patricia Moran
coordenação artística Larissa Alves