on sonicity

Sonicidade = lógica dos sons
(não se confunde com estudos de áudio). “Sonicity as a neologism is meant to be kept apart from acoustic sound and primarily refers to inaudible events in the vibrational (analog) and rhythmic (digital) fields”, p. 22.

—> “Matrizes da Linguagem: sonoro, visual, textual e suas misturas”

Sonicidade como encontro de tempo e tecnologia: se o tempo não é reduzido a um estado subjetivo interno à consciência nem a um a priori físico, mas concebido como uma complexa sobreposição de camadas da presença iminente, de presente e passado, formas ricas de articulação temporal podem ser identificadas de modo crono-tonal.

—-> um parênteses para pensar os modos de representar o tempo: Sobre epistemologia, retas e círculos

E a diferença no modo como a música organiza o tempo. (“Sound and music let us experience transient time”, p. 22)

[transient = não permanente, que dura pouco tempo; na matemática, uma função que tende a zero enquanto suas variáveis tendem ao infinito; na física, um sinal não periódico de curta duração ou uma onda, sinal ou oscilação decrescendo; na eletricidade, um súbito pulso ou corrente de voltagem]

+ sobre Stephen Malinowski e seu Music Animation Machine.

O surgimento dos sons duradouros. (Ver As Materialidades do Som, em Benjamin, Ernst e o trânsito entre o reprodutível e o operativo). “Signal recording media for the first time in cultural history mastered the time axis, thus enabling arbitrary manipulation and repeatability. Phonographic recording is not historiographical but signal storage”, p. 22.

O caráter operativo do som. “Recording does not take place in or as historical time, but is a time operation itself. This makes it a privileged form of investigating temper(e)alibis”, p. 22.

Sonicidade como eventos oscilatórios e seu equivalente matematicamente reverso: o domínio das freqüências com objeto epistemológico, p. 22.

—–> ver corSom.maxpat

(e também as conversibilidade internas, pulso e nota; Música Boulée e Vinheta Pulso e Tom)

Teoria Musical no Ocidente, Pitágoras. Consonância e Dissonância

Duas Histórias. A história pelos ritmos e vozes (mais ampla que a chamada música erudita) e a história pela harmonia (a música erudita, em sua constituição e desmonte). A música eletroacústica.

O conceito de sonicidade só é possível diante da existência de dois tipos de som: o que ressoa de corpos (os instrumentos também são corpos de alguma espécie); e o som calculado pela matemática. O texto também se refere à teoria cinética de Aristoteles (o tempo não é uma existência transcendental, mas o cálculo dos intervalos de movimento, p. 32).

Esta materialidade do som que associa nota e ritmo (no texto através da citação de Stockhausen, p. 32).

A sonicidade como declínio do predomínio do olhar, no ocidente. A tridimensionalidade do som, cf. Walter Ong (p. 33). Ver caderno, a tridimensionalização da imagem e o direcionamento (unidimensionalidade) da imagem, como argumentos para um entendimento multimodal das linguagens; o contemporâneo como terreno da intermedialidade (diagramas montagem e colagem, Julio Plaza).

Direções cruzadas. Outras formas de representar o tempo, ao se entender as ressonâncias de um espaço acústico como sobreposição de ritmos e vibrações (o círculo na comunicação de massa, como leitura de uma rede implícita; o rizoma; a nooesfera; a teoria das superpordes).

 

 

 

As sinestesias (pelo exemplo da video arte). O que aparece no monitor é uma espécie de visualização de ritmos.

Ambiguous Cut into Space of Conjecture

 

O invisível. Quando a visualização permite “escutar” a velocidade (o radar) ou o calor.

——> alguns exemplos de CV.

Sonicidade da Internet (o campo das transmissões). Presença.

FAU

presenseAVperformance