Gamificação no BUG

Hoje 19h30, na Unesp-Bauru, acontece o debate sobre Gamificação durante o BUG, evento dedicado à cultura game. Vou apresentar um histórico de games que fogem dos formatos mais convencionais, discutidos em artigos como “Jogar ou não jogar: games em questão” (no livro Mapa do Jogo, organizado por Mirna Feitoza e Lucia Santaella) e palestras como “Soccer, protests and videogames“, apresentanda no reSource for Transmedial Culture 006. Uma nota curiosa, e fora de tema: ao reler o artigo publicado no livro Mapa do Jogo, percebi um erro de revisão destes inusitados, em que os pressupostos editoriais se sobrepõe à especialização das terminologias. Logo no começo do texto tem uma frase que diz: “Entretanto, a relação entre games e audiovisual não se restringe a essa tendência.  Os games são relacionados primeiro com o cinema (Jenkins, 2001; Bolter, 1998) e, às vezes à televisão (Bolter, ibid)”. O correto, conforme o arquivo original enviado para a publicação é: “Entretanto, a relação entre games e audiovisual não se restringe a essa tendência.  Os games são relacionados com o primeiro cinema (Jenkins, 2001; Bolter, 1998) e, às vezes à televisão (Bolter, ibid)”. O provável desconhecimento do revisor sobre o tema e o conceito (expresso, por exemplo, no título do conhecido livro de Flavia Cesarino Costa sobre os primórdios da linguagem cinematográfica), fez deslocar-se para outro ponto da frase a palavra “primeiro”. Ela foi parar onde parecia mais coerente, desconfigurando com o desejo de correção ortográfica uma afirmação que surgiu buscando mostrar a proximidade entre o momento inicial do cinema no século XIX e o momento de multiplicidade de formatos que os games viviam na época em que o texto foi escrito. Pensando bem, nem é uma nota tão fora de tema assim: é o problema persistente da linguagem usada de forma correta e das invenções que tensionam suas ordens com outros sentidos a ordem. Formatos que os exemplos apresentados abaixo representam com distenção e louvor.

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